quarta-feira, 8 de junho de 2011

A saída de Palocci

O agora ex-ministro Palocci, apresentou sua carta de afastamento da Casa Civil, ato de reincidência, pois se o brasileiro tem memória curta, vale lembrar o caso Francelino, onde o então ministro, usando de sua força incontrolável dentro do governo Lula, quebrou o sigilo bancário do caseiro, onde trabalha em uma mansão, localizada no entorno de Brasília.

A casa em questão, segundo o morador Francelino, era usada para que políticos, entre ele o ex-ministro Palocci, realizasse festas e encontros com mulheres com práticas de orgias e prostituição.

Agora temos o caso de enriquecimento exagerado, e pior, a não comprovação da aplicação ou destino dos valores não aplicados, pois o que veio a público foi a compra de imóveis no valor de aproximadamente 8 milhões de reais, existindo uma diferença de mais de 10 milhões que não foram devidamente identificados.

O pior é que a demora destes esclarecimentos pode levantar dúvidas quanto a prestação de contas da campanha da então presidente Dilma, uma vez que o ex-ministro trabalhou como principal coordenador nas eleições passada.

O caso não se encerra com sua saída, pois os questionamentos estão para serem replicados, e só através de investigações feitas por instituições constituídas, poderemos trazer a luz os fatos arrolados. Vamos direto às causas, pois os efeitos não podem ser minimizados com simples agradecimentos ao reincidente.

De Júlio Cunha


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