A American Airlines e a US Airways anunciaram a fusão das empresas nesta quinta-feira, numa operação que criará a maior companhia aérea do mundo e que terá um valor de mercado de 11 bilhões de dólares.
A fusão conclui uma onda de consolidações que ajudou as companhias aéreas norte-americanas a terem bases financeiras mais sólidas.
O acordo era amplamente esperado pelo mercado e passou mais de um ano em gestação. A AMR, controladora da American, encaminhou um pedido de concordata em novembro de 2011 e a US Airways começou a buscar a fusão no início de 2012.
A nova empresa, que vai operar sob a marca da American Airlines, será 2 por cento maior em tráfego de passageiros pagantes que a atual líder mundial, a United Continental.
A companhia combinada terá sede no Texas e será comandada pelo presidente-executivo da US Airways, Doug Parker, antigo defensor da consolidação da indústria.
"Ao utilizar a rede de conexões da American com penetração em mercados menores, e a receita de aliança global, a nova empresa pode elevar faturamento e diminuir custos de forma mais efetiva, enquanto lida com integração trabalhista e problemas de capital", disse o analista Jeffrey Kauffman, da Sterne Agee & Leach, em nota a clientes.
Tom Horton, que se tornou o presidente-executivo da AMR quando a empresa entrou em concordata, será o presidente do conselho de administração da nova empresa até a primeira reunião anual de acionistas, quando Parker assumirá o cargo.
A fusão, que está sujeita à aprovação de reguladores e da corte de falências dos EUA, pode ajudar a acelerar a recuperação da indústria aérea norte-americana, já que as empresas terão mais espaço para elevar tarifas com a eliminação de um competidor. (...)
Por Sagarika Jaisinghani, portal REUTERS BRASIL
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