quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Obama pede ao Congresso que faça governo funcionar "para muitos"


WASHINGTON, 13 Fev (Reuters) - O presidente dos EUA, Barack Obama, desafiou na terça-feira um dividido Congresso a elevar o salário mínimo e fazer o governo trabalhar "para muitos", em um discurso do Estado da União que teve como foco a justiça econômica para a classe média, num momento em que o democrata busca dar um viés mais assertivo ao seu segundo mandato.
Em busca de aproveitar o impulso da sua reeleição conquistada em novembro, Obama prometeu voltar suas atenções para problemas econômicos como o desemprego de 7,9 por cento, questão que assombrou os primeiros quatro anos do seu governo.
Sem oferecer concessões aos republicanos em suas reivindicações de cortes nos gastos públicos, Obama reiterou apoio a uma elevação de impostos para os mais ricos e a um plano de gastos de 50 bilhões de dólares para gerar empregos por meio da reconstrução de pontes e estradas degradas.
Foi a segunda vez em poucas semanas que Obama usou uma ocasião importante para mostrar um novo lado, mais ousado. A primeira foi no seu discurso de posse no segundo mandato, quando defendeu enfaticamente os direitos dos homossexuais e colocou a questão climática de volta na pauta.
Na terça-feira, Obama anunciou planos para retirar 34 mil dos 66 mil soldados do Afeganistão ao longo do próximo ano, e voltou a defender a realização de uma reforma imigratória.
O discurso durou uma hora, e no momento mais emotivo ele conclamou o Congresso a proibir armas de assalto e adotar outras medidas de controle de armas de fogo. Vítimas de recentes ataques a tiros --inclusive de uma chacina de crianças em Connecticut-- estavam na plateia, e algumas foram às lágrimas.
Mas a ênfase central do seu discurso foi na "construção de novas escadas de oportunidade" para a classe média.
"É nossa tarefa inconclusa assegurar que este governo trabalhe em nome de muitos, e não apenas de alguns poucos", disse Obama no plenário da Câmara dos Deputados, diante de centenas de parlamentares, funcionários do Executivo e dignitários. (...)


De manchetes, portal REUTERS BRASIL

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