domingo, 8 de junho de 2014

Acordo entre PSB e PSDB avança e facilita articulação no Estado



Eduardo Campos e Aécio Neves tentam uma ofensiva da oposição para evitar vitória de Dilma no primeiro turno

Um encontro do PSB de São Paulo pôs fim a uma crise que vinha ameaçando o pacto entre os presidenciáveis Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) para evitar vitória de Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno. O acordo traz reflexos para as articulações no Estado e pode acelerar a definição do ninho tucano capixaba. 

Campos e Aécio já teriam conversado sobre a disputa no Espírito Santo e fechado questão sobre o tema no início de maio. Mas a acomodação do PSDB no palanque de Casagrande se complica na proporcional. Este seria o obstáculo ao acordo entre os presidenciáveis. Mas nos bastidores, os comentários são de que as conversas estão bem adiantadas, sobretudo depois que o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) lançou a candidatura ao Senado.
 
O partido só deve bater o martelo sobre sua participação na eleição deste ano mais próximo de sua convenção estadual, marcada para o próximo dia 21, na Câmara de Vitória. Mas a tendência é de que o partido repita o acordo nacional. O governador Renato Casagrande já cumpriu sua parte, deixando a neutralidade e assumindo o palanque do candidato socialista à Presidência, Eduardo Campos. 
 
O acordo define que onde o PSB tiver condições de disputar a eleição ao governo, o fará com o apoio dos tucanos, e vice-versa. No Estado, a reeleição de Renato Casagrande seria apoiada pelo PSDB, que por sua vez, recuaria da candidatura de Guerino Balestrassi.
 
O PSB de São Paulo fechou acordo sobre o apoio à reeleição do governador de São Paulo Geraldo Alckmin, do PSDB. Para o Senado, o partido discute a possibilidade de o socialista Márcio França ser o indicado. A definição põe um ponto final na crise causada no PSB depois que a candidata a vice na chapa de Eduardo Campos, Marina Silva (Rede), passou a criticar a possibilidade de aliança em São Paulo em torno do governador tucano. 

De Renata Oliveira, SECULO DIÁRIO

Nenhum comentário:

Postar um comentário