A Venezuela é o país latino-americano que mais deve sofrer se os preços do petróleo se estabilizarem no atual patamar, bem mais baixo que há alguns meses. E não é difícil entender por quê.
O produto representa cerca de 95% das receitas de exportação do país e mais de 40% do orçamento do governo.
A recente queda do barril venezuelano - da casa dos US$ 100 para menos de US$ 50 - na prática significa um corte radical nas divisas para financiar importações, gastos sociais e demais despesas do governo.
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Há certo consenso entre economistas e especialistas consultados pela BBC de que o Brasil deve ser afetado por uma deterioração do cenário político e econômico venezuelano.
Primeiro, em função do peso da relação econômica e do comercial bilateral. Hoje, a Venezuela é responsável pelo terceiro maior superávit bilateral da balança comercial brasileira, atrás apenas da China e da Holanda (porta de entrada de toda a Europa).
Não fosse esse saldo no comércio com o país, o déficit registrado na balança comercial brasileira seria quase o dobro do que foi no ano passado, de US$ 3,93 bilhões...
De Ruth Costas, BBC
Primeiro, em função do peso da relação econômica e do comercial bilateral. Hoje, a Venezuela é responsável pelo terceiro maior superávit bilateral da balança comercial brasileira, atrás apenas da China e da Holanda (porta de entrada de toda a Europa).
Não fosse esse saldo no comércio com o país, o déficit registrado na balança comercial brasileira seria quase o dobro do que foi no ano passado, de US$ 3,93 bilhões...
De Ruth Costas, BBC
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