segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Poupar e educar: as armas de San Francisco contra a seca
Em San Francisco, na Califórnia, os restaurantes deixaram de servir água aos clientes automaticamente, e agora só recebe um copo quem o pede ao garçom. Nos subúrbios da cidade, moradores começam a trocar seus gramados por plantas nativas que dispensem irrigação ou até por grama artificial.
As duas mudanças de comportamento são os efeitos mais visíveis em San Francisco da grave seca que há três anos atinge o mais populoso Estado americano.
Entre os san-franciscanos, porém, a falta de chuvas parece preocupar bem menos do que entre os paulistanos. Afinal, com o reservatório que abastece a cidade com 56% de sua capacidade, San Francisco lida com a seca numa posição muito mais confortável que São Paulo, onde o sistema Cantareira opera na reserva técnica desde maio de 2014.
O relativo conforto foi conquistado à custa de um esforço após graves estiagens nas décadas de 1980 e 1990, quando San Francisco enfrentou racionamentos e teve de remodelar a gestão de suas águas. Os episódios alertaram autoridades e moradores sobre a importância de poupar o recurso e puseram o tema na agenda das escolas da cidade...
De João Fellet, BBC
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