De vez em quando, o bom senso se lembra do Brasil: juíza mantém “Deus seja louvado” nas notas de real
Pois é…
Às vezes, o bom senso decide dar as caras no Brasil. A expressão “Deus seja louvado” continuará nas notas de real. A sábia decisão é da juíza Diana Brunstein, da 7ª Vara Federal, em São Paulo. Para ela, “a menção à expressão nas cédulas monetárias não parece ser um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a adotar ou não determinada crença”.
Quem queria banir a expressão é o procurador Jefferson Aparecido Dias. A juíza afirma ainda em sua decisão: “Não foi consultada nenhuma instituição laica ou religiosa não cristã que manifestasse indignação perante as inscrições da cédula, e não há notícia de nenhuma outra representação perante o Ministério Público neste sentido. Entendo este fato relevante na medida em que a alegação de afronta à liberdade religiosa não veio acompanhada de dados concretos, colhidos junto à sociedade, que denotassem um incômodo com a expressão ‘Deus’ no papel-moeda”.
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De Reinado Azevedo, REVISTA VEJA
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