Enquanto a crise institucional entre Judiciário e Legislativo não se dilui, a ordem na bancada do PMDB da Câmara é manter a estratégia dos últimos dias: jogar a batata quente no colo do PT.
O discurso vai se manter na linha de que as PECs 33 e 37 (proposta que restringe poderes de investigação do Ministério Público) não passam de retaliação ao Judiciário, articulada por aliados dos mensaleiros condenados pelo STF.
Com isso, os peemedebistas querem descolar do trio Michel Temer, Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros a trapalhada que deflagrou a guerra com Gilmar Mendes e companhia.
O discurso está quase redondo. A PEC 33, que submete ao Congresso decisões do Judiciário, é assinada pelo petista Nazareno Fonteles. A outra proposta é de autoria de Lourival Mendes (PCdoB-MA). Beleza, mas há um conhecido detalhe que não fecha, como admite um integrante da bancada do PMDB:
- A estratégia seria perfeita se a PEC 33 não tivesse sido relatada e amplamente defendida por um tucano (deputado goiano João campos).
De Lauro Jardim, revista VEJA
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