terça-feira, 6 de setembro de 2011

Roubo na Avenida Paulista, cofres particulares guardam pertences não declarados


Até agora, apenas três dos 170 clientes que tiveram seus cofres roubados durante o assalto a uma agência do banco Itaú na Avenida Paulista apresentaram queixa à polícia. De acordo com Ricardo Chilelli, especialista em segurança e diretor-presidente da RCI First, empresa que constrói bunkers em São Paulo, a tímida reação das vítimas configura um sinal preocupante por trás da história.
O espetacular assalto ocorrido em 27 de agosto e que só agora veio à tona colocou os clientes do banco num impasse. Segundo Chilelli, a maior parte dos pertences guardados nesse tipo de cofre não costuma integrar a declaração de renda de seus proprietários. Por isso, poucos tentaram reaver o conteúdo roubado.
"É difícil registrarem queixa", diz Chilelli. “Quando registram, fazem isso pela metade”. Sem revelar detalhes, o especialista informou que há pessoas que chegam a armazenar pedras preciosas em estado bruto ─ como diamantes, por exemplo ─ em cofres particulares. Os donos dos cofres arrombados por bandidos naquela madrugada de domingo são, geralmente, milionários. Pelas regras do banco, só eles conhecem o conteúdo armazenado na agência.

De revista VEJA

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