quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Justiça Eleitoral rejeita contas de Haddad por “irregularidades graves”

O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, vota acompanhado da filha na Universidade Ibirapuera, na zona sul da capital, neste domingo (28)
O prefeito eleito de São Paulo Fernando Haddad. Petista teve contas desaprovadas pela Justiça Eleitoral (Nacho Doce/Reuters)


Juiz aponta ainda que diretório municipal do PT omitiu gasto com empresa de segurança de Freud Godoy, o enrolado "faz-tudo" de Lula

A Justiça Eleitoral rejeitou as prestações de contas apresentadas pelo prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, e pelo diretório municipal do PT. Foram detectadas irregularidades em doações eleitorais e omissão na contratação de empresas, entre elas a Caso Sistemas de Segurança, ligada ao “faz-tudo” do PT Freud Godoy, cujo nome voltou ao noticiário nesta semana. Em depoimento ao Ministério Público, o operador do mensalão, Marcos Valério, apontou a empresa como destinatária de recursos do esquema criminoso.


Segundo o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 6º Vara Eleitoral, "as irregularidades são graves, impedindo a verificação da origem dos recursos arrecadados para quitação de todas as despesas assumidas pelo candidato". A desaprovação das prestações de contas de Haddad e do diretório municipal, no entanto, não impede a diplomação do petista.
A Justiça Eleitoral afirma que o diretório municipal omitiu uma despesa de 30 600 reais com serviços prestados pela Caso Sistema de Segurança. Segundo a decisão, o diretório alegou que a despesa é um gasto rotineiro do partido, mas não apresentou documentos que provassem isso. 
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De Eleições 2012, Revista VEJA

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