quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Aécio ironiza provável indicação de Joaquim Levy


O candidato derrotado do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), ironizou nesta terça-feira (25) a indicação do economista Joaquim Levy para dirigir o Ministério da Fazenda no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). "O mais adequado é a consideração que fez meu Armínio Fraga, que disse que via na indicação de Joaquim Levy algo como se um grande quadro da CIA fosse convocado para dirigir a KGB", brincou o tucano, citando as agências de inteligência norte-americana e russa, que têm uma rivalidade histórica.

Levy, que hoje está no Bradesco, foi aluno de Armínio Fraga, que coordenou o programa econômico de Aécio durante a campanha presidencial e seria a escolha para a pasta caso o tucano tivesse sido eleito. O comentário de Aécio ocorreu logo após fazer um duro pronunciamento contra a articulação dos governistas de votar, em bloco, os 38 vetos presidenciais que trancam a pauta do Congresso. A apreciação desses vetos é pré-requisito para que deputados e senadores votem o projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, ampliando o abatimento da meta de superávit primário.

Aos jornalistas, Aécio chamou Levy de "amigo pessoal". O futuro ministro da Fazenda - que deve assumir o cargo após a aprovação do projeto que altera a LDO de 2014 - teve uma formação acadêmica alinhada ao pensamento econômico ortodoxo e teve passagem pelo Executivo no segundo mandato do governo Fernando Henrique Cardoso. Em 2000, ele foi nomeado Secretário-Adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda e, no ano seguinte, assumiu o cargo de economista-chefe do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ele também foi secretário do Tesouro no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva...

De política, DIÁRIO DE PERNAMBUCO

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